ROTA DA 2.ª INVASÃO DE PORTUGAL

O marechal Soult foi o responsável por uma nova tentativa de ocupação e controlo territorial, mas desta vez entrando no território luso pela região de Trás-os-Montes com destino ao Porto, depois de uma primeira tentativa fracassada pela fronteira galega, a 10 de março de 1809 o marechal Soult consegue atravessar a fronteira portuguesa e no dia seguinte toma a cidade de Chaves, enquanto as forças do general Silveira presentes na cidade viram-se obrigadas a retirar-se para a região de Vila Real, tendo como próximo destino Braga. Nesta cidade Bernardim Freire de Andrade perante a aparente superioridade francesa organiza a retirada da sua retaguarda no Porto, porém, este movimento será mal interpretado pelas suas tropas e pelos habitantes da cidade. Que acabam por aniquilar o general português perante o assombro do barão de Eben, um oficial prussiano que comandava um regimento britânico que acudiu em sua ajuda.

Como resposta a este impulso francês, os generais Wellesley e Beresford, à frente de um exército de 25 000 homens, atacaram de surpresa e obrigaram Soult a retirar-se apressadamente do Porto.

Soult teve de escolher para a sua retirada entre duas opções complicadas, seguir o caminho por Vila Real e Amarante sofrendo o perigo de se cruzar com Silveira ou atravessar um terreno inóspito pelas montanhas do Norte evitando qualquer tentativa de confronto. Wellington não perseguiu a Soult, pois concentrou-se em ocupar Braga. Enquanto Loison unia-se às forças francesas restantes em Guimarães. Três duros dias de chuva concederam uma trégua a Soult que, apesar da dureza da marcha, continuou sem ser incomodado pelo caminho de Montalegre para cruzar a fronteira e conseguir completar a sua retirada.

Este roteiro vai de Almeida a Chaves, cruzando Lamego, Vila Real, Braga Lamego, Amarante, Vila Nova de Gaia, Guimarães, Porto, Coimbra e Viseu.